quinta-feira, 5 de maio de 2016

Eutanásia: Aplicação da Bioética

O Que É Eutanásia? 




Eutanásia é um termo de origem grega (eu + thanatos) que significa boa morte ou morte sem dor.

A eutanásia pode ocorrer por várias causas: vontade do indivíduo doente, ausência de recursos necessários para a demanda de um hospital, ou pelo fato do sujeito doente representar uma grande ameaça à sociedade.

Existem duas formas de eutanásia: a ativa e a passiva. A eutanásia ativa conta com a provocação de morte do paciente, seja por uma injeção letal, dose excessiva de medicamentos, entre outros. A eutanásia passiva conta apenas com o desligamento de aparelhos necessários para manter a vida do paciente, que depende destas máquinas para a manutenção do metabolismo vital do corpo com nutrientes essencias, como água, eletrólitos, entre outros.


No Brasil, a prática da eutanásia é crime, considerada como Homicídio Simples, de acordo com o Código Penal. Há outros países que adotam esta prática como crime, como a Bélgica e a Suiça. Entretanto, esta prática é assunto muito polêmico e complexo, onde envolve a economia, política e religião, ocorrendo divergências entre opiniões e dúvidas sobre as consequências desta prática, segundo o Código Penal, sendo difícil encontrar seu ponto de vista ético.


E Você? Já parou para pensar sobre isso? Qual a Sua Opinião?


Autor: Ellen Gonçalves de Oliveira

3 comentários:

  1. Já pensei inúmeras vezes sobre o assunto. Conversei com profissionais de áreas específicas da medicina, escutei opiniões de pessoas que, como eu, sabem pouco da questão. Com certeza um assunto muito complexo.
    Devo admitir que tendo a ser favorável à eutanásia, por pensar que, um organismo que não mais funciona, incapaz de executar funções essenciais, incapaz de progredir...deve descansar.
    O gasto com mais medicamentos e tratamentos, em muitos casos, não se faz mais necessário. Um custo que prolonga um tempo que não mais trará progresso.
    No entanto, estou sempre aberta às discussões, às informações, que possam aprimorar meus conhecimentos a respeito do assunto.

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  2. Acredito que uma pessoa em sã consciência e sem apresentar problemas depressivos tem o direito de escolher dar um fim a sua vida se o quadro da sua doença seja irreversível e sua dor física (caso exista) seja irremediável. Ninguém melhor que o próprio indivíduo para julgar o seu próprio destino.
    Um comitê de psicanalistas deveria ser instaurado para avaliar se o doente está em plenas condições mentais. Através do resultado dessa avaliação, a eutanásia deve ser autorizada ou não.

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